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Em preparação para o Campeonato Baiano Sub-15, o técnico Ian Cristian do ECPP Vitória da Conquista, 27 anos, se vê motivado e otimista para a sua estreia no campeonato. Além de técnico, Ian é personal trainer e auxilia na preparação física da equipe Sub-20. São poucos meses no comando da equipe, mas o treinador já coleciona muitas experiências, entre elas a disputa de dois campeonatos, um deles com um título invicto. 

Confira a entrevista do EsporteAI com Ian Cristian: 

EsporteAI: Quem é Ian Cristian?

Ian Cristian: — É um jovem de 27 anos, de Vitória da Conquista, Bahia. Formado há 5 anos em Educação Física pela FTC e trabalho no Conquista Sub-15 como treinador. Ajudo na preparação física do Sub-20, mas o meu foco maior é a base. Também trabalho como personal trainer e como professor de escolinha na PSG Academy.

Quais os principais títulos que você já ganhou?

— Minha carreira como treinador de base é muito curta ainda. Eu comecei esse ano como treinador da categoria Sub-15 e disputei apenas a [Copa] 2 de julho. Infelizmente, não conseguimos a classificação pelo saldo de gols, embora não tenhamos perdido nenhum jogo, e conquistamos a Conquista Cup de forma invicta esse ano, na primeira Conquista Cup. Agora estamos na expectativa para o Baiano. 

Na área de esportes, por que você escolheu trabalhar com futebol?

— Eu escolhi trabalhar com futebol porque desde sempre eu gostei desse esporte. Desde que eu me entendo por gente, eu pratico futebol. Lembro que desde os quatro aninhos, eu [ficava] lá chutando bola na porta de casa, perturbando minha mãe. Quando eu terminei meu ensino médio, eu estava em dúvida porque eu gostava muito de cálculo e muito de esporte, em especial futebol e futsal. Meu intuito principal de fazer educação física foi o futebol. No começo tive dificuldade em relação a oportunidades na área por não ter tanta oportunidade aqui na região. Mas graças a Deus as portas foram se abrindo, as coisas foram acontecendo. Esse ano eu pude ter essa oportunidade de treinar o Sub-15 do ECPP e liderar essa garotada nesses campeonatos.

Como foi a experiência de participar da comissão técnica na Copa São Paulo?

— A Copa São Paulo foi uma experiência incrível para mim. Foi um sonho realizado. É algo que eu sempre quis fazer. Todo treinador que está começando e principalmente [treinador] de base, almeja participar dessa competição que, para mim, hoje é a principal competição Sub-20 do país, da América Latina e se duvidar até do mundo. E revela tantos jogadores espetaculares. Foi uma honra para mim participar dessa Copa São Paulo e espero estar participando novamente. Além de ser não ser apenas uma vitrine para os atletas, é também para a gente, né? Claro que a gente quer sonhar alto, quer se alavancar ainda mais na carreira e a Copa São Paulo nos possibilita essa oportunidade de mostrar nosso trabalho.

Qual é a maior dificuldade e a maior felicidade de trabalhar com atletas jovens?

— A maior dificuldade, muitas vezes, é a questão de saber lidar com os atletas. São adolescentes, com emoções à flor da pele e muito ativos, de difícil concentração. A mentalidade deles ainda está amadurecendo e eles, como pessoas, estão amadurecendo. Eu tenho esse desafio de, além de procurar melhorá-los no futebol, melhorá-los como pessoa. A minha maior felicidade é justamente ver eles evoluindo como atletas e principalmente como pessoas que, para mim, é o papel mais importante. Fazer com que eles se tornem pessoas melhores, cidadãos melhores. Mesmo que eles não sejam jogadores, que é o sonho deles, mas se eles se tornarem pais de famílias exemplares, eu estou feliz e satisfeito com a minha missão.

Por trabalhar com atletas jovens, como foi o processo de criação da metodologia para trabalhar com o Sub-15?

— Ano passado, eu tive a experiência de trabalhar com o professor Iuri Risério e busquei aprender muito com ele. Foi dessa forma também que eu acabei indo para a Copinha. Eu estudo muito sobre futebol, procuro estudar, procuro tomar cursos sobre futebol e fui criando a metodologia, minha forma de pensar o jogo, juntando aquilo que eu estudo, os cursos que eu tomo e fui criando uma metodologia específica para o meu estilo de jogo e como eu quero que meus atletas joguem. 

Qual a sua expectativa para o Campeonato Baiano?

— Estamos fazendo uma boa preparação para chegar bem nesse Campeonato Baiano, com expectativa de chegar o mais longe possível e muito motivado. Muito feliz por ter essa oportunidade que é a realização de um sonho para mim. Antes, meu sonho era ser um jogador profissional de futebol, infelizmente as coisas não aconteceram como eu queria, mas Deus sabe todas as coisas e hoje Ele está realizando planos em minha vida. E graças a Ele eu estou aí. Ele tem aberto essa porta para mim, que é comandar o Conquista Sub-15 e [estou] muito feliz em poder comandar essa equipe nesse Campeonato Baiano. Espero que a gente vá muito longe. 


Mais informações sobre o Campeonato Baiano Sub-15 podem ser obtidas na página especial da competição no site da Federação Bahiana de Futebol (FBF).

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